Metade das mulheres pode ter Alzheimer após os 45 anos

 
Metade das mulheres pode ter Alzheimer após os 45 anos Metade das mulheres pode ter Alzheimer após os 45 anos

A má saúde mental no trabalho é um problema bem conhecido hoje. Problemas como demanda excessiva, grandes gastos, esgotamento físico e mental e investimento emocional acabam levando a diversos transtornos psicológicos. Isso pode facilmente levar ao estresse, ansiedade e depressão, sem falar na conhecida síndrome de burnout.


Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma das principais causas de ausência no trabalho em todo o mundo são os transtornos mentais. Ainda assim, de acordo com uma pesquisa realizada pela Oracle (banco de dados), 76% dos funcionários em 11 países concordam que as empresas devem prestar mais atenção à proteção de sua saúde mental. 


No Brasil, o número é superior à média mundial, com incríveis 84%.

Lendo os dados acima podemos entender como é sério o que tem acontecido com a nossa saúde mental. Especificamente vamos falar como isso afeta as mulheres.

Uma em cada duas mulheres e um em cada três homens terão um problema neurológico - como Parkinson, Alzheimer ou derrame - durante a vida. Sendo assim vamos entender um pouco sobre alguns alertas específicos a mulher.


Alertas sobre a saúde mental da mulher:

Condições da saúde mental: De acordo com os dados, uma em cada cinco mulheres sofre de um transtorno mental comum (TMC), a depressão é em média mais de duas vezes mais frequente que os homens que sofrem do mesmo e pode até ser mais persistente nas mulheres. A maior prevalência de condições de saúde mental em mulheres vai muito além da biologia. Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, o gênero implica diferentes suscetibilidades e exposições a riscos específicos de saúde mental devido a diferentes processos biológicos e relações sociais. Como mulher, seus papéis, comportamentos, atividades e oportunidades determinam o que uma pessoa pode experimentar ao longo da vida e, portanto, são estruturalmente diferentes da experiência de um homem.


Sobrecarga e trabalho: Identificada como um dos principais fatores que tornam as mulheres particularmente vulneráveis ??ao sofrimento psíquico, a sobrecarga física e mental do trabalho apresenta um formidável desafio. Entre as mulheres com fardos familiares elevados, o número de mulheres com TMC(transtornos mentais comuns) variou de uma em cinco para uma em duas mulheres. O emprego de baixa qualidade que atinge muitas mulheres, principalmente a informalidade, relacionamentos casuais e instáveis, também gera medo e ansiedade, que podem ser agravados pelo fato de as mulheres terem que trabalhar em casa, com trabalho doméstico e no trabalho fora nem sempre bem remunerado. Além disso, padrões irregulares de carreira, tempo gasto fora do mercado de trabalho para cuidar de crianças, licença maternidade, doenças físicas e problemas de saúde mental afetam a percepção das mulheres sobre a disponibilidade e o compromisso em que se baseiam muitas contratações, levando à discriminação e à exclusão do mercado de trabalho.


Racismo: O racismo afeta a saúde mental dos negros, e quando pensamos em mulheres negras, acrescente o sexismo e temos um histórico de dupla opressão. Com isso, podem internalizar traços negativos atribuídos a eles, prejudicando sua autoestima, e o complexo de inferioridade resultante pode prejudicar as relações sociais e favorecer o isolamento, que muitas vezes é confundido com timidez ou agressividade. Elas também podem sofrer de ansiedade e depressão, o que pode levar ao suicídio.


Violência contra a mulher: A saúde mental da mulher também pode ser afetada por vítimas de violência psicológica, física, sexual e institucional como resultado de uma série de práticas sociais e culturais sexistas. As mulheres que sofreram violência na infância parecem estar em maior risco de revitimização quando adultas, muitas vezes com depressão, ansiedade, estresse ou relações prejudiciais com alimentos e drogas. As mulheres que foram vitimizadas por um parceiro íntimo podem recair em comportamentos violentos e arriscar-se à exclusão social posterior, bem como a julgamentos baseados no género que dificultam o acesso aos cuidados de saúde. Em algumas culturas, mulheres e meninas são rotineiramente submetidas à violência e práticas como contracepção, aborto forçado e esterilização.



Todos esses dados nos mostram que para cuidar da saúde mental da mulher não podemos pensar em soluções únicas que tratam o sofrimento da mesma forma com diferentes interseções, precisamos criar processos adequados e pensar em abordagens específicas para cada público para facilitar a Cultura e saúde mental preventiva. Isso envolve necessariamente a construção de políticas públicas e intervenções sociais para garantir direitos e acesso pleno para todos.


Nesse sentido, o relatório da Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres identifica vários eixos ao longo dos quais devem seguir as políticas públicas para melhorar as condições de vida e saúde mental das mulheres, muitos dos quais ainda são ignorados pelas políticas estatais.


O risco de uma mulher desenvolver a doença de Alzheimer aos 65 anos é de um em seis, o que é quase o dobro do risco de câncer de mama. Afeta 1 em cada 11 pessoas na mesma faixa etária. Mas por que o Alzheimer é mais comum em mulheres?

Estudos apontam o fato de haver mais alterações relacionadas ao Alzheimer no cérebro das mulheres pode ter algo a ver com desequilíbrios hormonais durante e após a menopausa, de acordo com os pesquisadores. 


Investir na saúde mental é fundamental para que você viva melhor, afinal você é seu maior patrimônio.


"Ajudo pessoas a se ajudarem."


Valéria Alves


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